...
ainda que caídos no miraculo da transigência, os inimigos fecharão as portas a qualquer simulacro obsequioso de conhecimento do Outro.
ao se tornarem delineadores de fronteiras sabotaram a indissolução da terra que havia sido Prometida aos que menos se acostumaram aos demais espíritos inconscientes
esquecem que venturosamente me materializo no meu próprio planeta. os astros não oferecem a sua mão aos mestres da auto-intitulação divina.
nenhuma casa na lua se compararia ao extâse de sair da paranóia deste circo de pensamento; a sair do círculo restringente do meu cansaço
negar a repetição malevolente do massacre consumista a que se dedica esta tesão e desejo
a balança nunca transparece franqueza quando se aproxima o julgamento das nossas raízes no espaço
assim pesa muito que se sinta o amor um recurso esgotável perante a minha humanidade
assim pesa muito que a superficialidade tenha engolido qualquer tentativa de acumpliciamento
resta o sabor da madrugada em que neguei a reconciliação com todos os meus sentidos.
chega de nutrir inveja megalomana pela calmaria que os Outros invade
submeto-me à caída iminente no abismo porém manter-me-hei espectadora do desenrolar da batalha